O jornalista Adelino Gomes (fundador e redactor principal do jornal Público), que estava em Timor-Leste em 1975, ao serviço da RTP na época da invasão indonésia, é um dos jornalistas que melhor conhece a realidade timorense. Neste livro ele relata a data em que finalmente Timor ganhou a sua independência (Maio de 2002), depois de mais de duas décadas de luta e, um ano mais tarde, o aniversário da mais jovem nação do mundo. E talvez a mais pobre. Ainda com imensos focos de tensão por resolver. Em primeiro lugar, a definição de identidade (entre a herança portuguesa e as forças que se manifestam a partir da Indonésia e da Austrália), que também passa pela questão da língua (o português é apenas dominado pelos mais velhos, enquanto os jovens estão mais ligados ao indonésio ou ao inglês e o tétum ainda não revelou a sua supremacia), por outro, o ainda excessivo protagonismo político da igreja, a integração das milícias, a falta de dinheiro para manter um exército ou simples barcos patrulha para vigiar a zona económica exclusiva, que será uma das suas fontes de riqueza.Com prefácio de José Mattoso.
"Adelino Gomes é dos portugueses que mais e melhor escreveram sobre Timor-Leste, que acreditaram na sua causa e desejaram a libertação do território invadido pela Indonésia em 1975, após a proclamação da independência pela Fretilin. E é de independência que As Flores Nascem na Prisão trata - o primeiro ano do mais recente e também (convém recordá-lo) um dos mais pobres Estados do mundo.[...] Com As Flores Nascem na Prisão, Adelino Gomes [...] prestou um serviço à memória e à história recente do novo Estado, ao fixar as impressões e os testemunhos reunidos neste livro [...]"Abel Coelho de Morais, Diário de Notícias
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