Na Primavera de 1996, uma revista americana muito respeitada - a Social Text - publicou um artigo com um estranho título: «Transgredir as fronteiras: rumo a uma hermenêutica transformativa da gravitação quântica». O autor, Alan Sokal, apoiava as suas divagações em citações de intelectuais célebres, franceses e americanos.Pouco depois, revelou que se tratava de uma paródia cujo objectivo era atacar, pela sátira, o uso inadequado de terminologia científica e as extrapolações abusivas das ciências exactas para as ciências humanas. De um modo mais geral, Sokal pretendia denunciar o relativismo pós-moderno, segundo o qual a objectividade é uma mera convenção social. A questão desencadeou um aceso debate nos meios intelectuais, tanto em França como no estrangeiro.Neste livro, os autores reúnem e comentam alguns textos que ilustram as mistificações físico-matemáticas de Lacan, Kristeva, Irigaray, Latour, Baudrillard, Deleuze, Guattari, Virilio e Bergson, mostrando que, afinal, por detrás de um jargão imponente e de uma aparente erudição científica, o rei vai nu.
"Uma análise crítica construtiva e ponderada das questões fundamentais da pesquisa empírica. Um contributo oportuno e substancial".NOAM CHOMSKY
"Sokal e Bricmont fornecem o enquadramento necessário para nos convencer de que a paródia era verdadeiramente necessária e bastamente justificada. Um livro esplêndido".RICHARD DAWKINS
CIÊNCIA ABERTA
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