A arquitectura foi um dos índices culturais mais optimistas de Portugal nas últimas décadas do século passado e mantem-se como um dos signos de maior esperança do seu futuro. A irrupção de Álvaro Siza no panorama luso e a sua descoberta por parte da crítica estrangeira acabou por induzir a convenção a apresentar a produção arquitectónica do país atlântico como uma polarização entre a lírica da chamada Escola do Porto e o pragmatismo profissional de Lisboa. A cena portuguesa dos anos recentes não pode, contudo, entender-se a partir deste binómio: a abertura da sociedade em geral e dos arquitectos em particular induziu uma ampliação dos parâmetros de referência que, não obstante, não exclui a tradição própria.
Neste volume foram recolhidas 25 obras de escalas e tipologias variadas, realizadas durante o último lustro por arquitectos portugueses de gerações distintas. Precedidas por um texto de Ana Vaz Milheiro, estas obras oferecem um retrato arquitectónico 'aberto e inclusivo do país luso', que está em pleno processo de transformação e consolidação para uma nova realidade muito mais plural. Os comentários de Nuno Grande sobre a Casa da Música do Porto, do holandês Rem Koolhaas, constituem um epílogo dialogante com os edifícos portugueses.
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