Premio Nadal 1957Premio Príncipe de Asturias de las Letras 1988Premio Castilla y León de Literatura 1992Premio Nacional de las Letras 1994
«Desde que o mundo é mundo que viver e morrer são a cara e a coroa da mesma moeda deitada ao ar, mas quando sai cara é ainda mais absurdo. Para mim, se quiserem que lhes diga a verdade, O Estranho é Viver», comenta uma das personagens.De facto, a protagonista e narradora, uma mulher de 35 anos que acaba de perder a mãe e procura um difícil entendimento entre as feridas do passado e a sede do presente, o que encontra é, sobretudo, a estranheza de continuar viva e a manter aberta a curiosidade face ao inexplicável. Uma curiosidade continuamente atiçada pelas díspares personagens secundárias que preenchem o relato e que vão proporcionando o discurso fragmentado desta mulher perspicaz, contraditória e delirante.Depois de uma etapa em que cultivou o rock e mergulhou em amores tempestuosos, dedica-se agora, para fugir dos seus próprios enigmas, a investigar os de um extravagante aventureiro do século dezanove cujos embustes roçam o patetismo.Os sonhos fragmentados, a mentira, a dor da morte, os dilemas da maternidade ou a procura do amor, são o pano de fundo no qual se perfilam diálogos trepidantes e cheios de actualidade. Poucas vezes uma meditação tão intensa sobre a aventura existencial terá conseguido provocar no leitor e até à última página, a sede com que se bebem os melhores romances de mistério.
This product has run out of stock. You may send us an inquiry about it.
This product is currently unavailable. You may send us an inquiry about it.