O trabalho de Jorge Molder é sobre a duplicidade. Esta duplicidade parte de uma ficção sobre um outro, personagem que o artista constrói a partir da utilização do seu próprio corpo em auto-retratos. De facto, as fotografias em que Jorge Molder usa o seu próprio corpo - ou o seu rosto - deixam de ser auto-retratos, porque a figura que neles surge não resulta de nenhuma busca de autenticidade no interior do seu autor, mas, pelo contrário, são figuras ficcionais. A característica mais marcante desta persistência na duplicidade é a sua não-resolução numa narrativa, apesar da permanência da ficção.
Caminhos da Arte Portuguesa no Século XX
Constituída por 42 volumes, esta é uma das mais importantes e completas colecções sobre a arte portuguesa do século XX, dando a conhecer ao público as obras de alguns dos mais destacados protagonistas da época. Cada artista é objecto de uma abordagem profunda e analítica: obra, vida, inscrição na história da cultura portuguesa e nas correntes artísticas do seu tempo. Nos diferentes volumes, a par de textos assinados por especialistas de reconhecido mérito, o leitor poderá apreciar a fiel reprodução de algumas dezenas de obras, escolhidas de entre as principais colecções institucionais e privadas, e em simultâneo aceder a uma mini-retrospectiva de cada artista.
This product has run out of stock. You may send us an inquiry about it.
This product is currently unavailable. You may send us an inquiry about it.