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Atribui-se a Cândido dos Reis a frase que «feita a República em Lisboa, no resto do País se faria pelo telégrafo». E assim foi. Só que, para se fazer a República pelo telégrafo, o País teria de estar à espera, reparado para a receber. Quem o preparou? Por um lado, se foi o telégrafo que espalhou a revolução, então aí participaram mulheres, pois já havia telegrafistas desde os fins do século XIX. Por outro, nas manifestações de vitória, entoou-se A Portuguesa e o Hino da Maria da Fonte e flutuaram milhares de bandeiras verde-rubras, assim como barretes frígios e fitas verdes e vermelhas nas lapelas e cabelos. Isso significa que as bandas e filarmónicas já haviam ensaiado os hinos da vitória e as bandeiras já haviam sido costuradas pelas mulheres, de norte a sul do País. Em todas as Câmaras Municipais se implantou a República. E isso deveu-se ao trabalho de propaganda de republicanos e republicanas. Daí a importância dos concelhos, exaltada nesta obra, escrita com a colaboração de muitas mãos, que divulga o trabalho ignorado de republicanas de 33 concelhos do País.
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