Um grupo de jovens com ambições literárias aproxima-se do conde de Passavant, homem de letras vulgar e de moral duvidosa que deseja manter sob a sua influência talentos promissores como Bernard e Olivier. Estas e outras personagens são referidas no diário íntimo de Édouard, velho conhecido de Passavant e tio de Olivier, por quem este nutre uma admiração que se converte em ligação amorosa. Édouard procura reunir material para um romance, Os Moedeiros Falsos, título alegórico e moral que acaba por tornar-se estranhamente adequado quando o escritor descobre o envolvimento dos seus amigos com um bando de adolescentes encarregados de distribuir dinheiro falso. Exprimindo uma visão sem preconceitos da homossexualidade e denunciando a hipocrisia e a decadência da alta sociedade francesa do princípio do século xx, Os Moedeiros Falsos, uma das obras capitais de André Gide e a única a que deu o nome de romance, antecipa algumas das tendências fundamentais da narrativa contemporânea. «Gide era um grande romancista da nossa época... Os Moedeiros Falsos é um dos melhores livros que tenho lido. E tudo isto porque Gide sabia escrever, porque o seu espírito sabia explorar... Pensava o que queria e dava forma às suas curiosidades.» John Steinbeck «Interpretar os dilemas sociais nos termos mais pessoais. Foi, acima de tudo, isso que tornou Gide tão representativo. E, no entanto, Gide não o teria alcançado sem o talento que é tão importante entre os franceses: se não tivesse sido um extraordinário virtuoso da prosa, se não possuísse um estilo único, capaz de todas as nuances e tão persuasivo que o fez triunfar sobre os mais diversos temas.» Thomas Mann
O ESPÍRITO DO ROMANCE
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