O regresso à natureza sempre foi, na história da Humanidade, a afirmação de um desencanto que o industrialismo gerou. Metáfora para o maniqueísmo da eterna luta entre o BEM e o MAL, este dualismo converteu-se em poesia, onde a natureza espelhava a tortura individualizada e resistente a uma sociedade colectivizadora, agarrada por um santanismo destroçador de valores sagrados. A natureza começou por ser refúgio porque era o residual de uma inocência perdida. Por isso este regresso à natureza encobriu sempre um pessimismo e um fatalismo.
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