Em 1885 a Conferência de Berlim reconheceu a propriedade do rei Leopoldo II da Bélgica sobre o Estado Livre do Congo. Nos 30 anos seguintes, com a anuência das outras potências coloniais europeias e da Igreja Católica, as forças militares belgas cometeram um dos maiores genocídios da história da humanidade.Bernardo Atxaga aborda este negro episódio da História com uma prosa trepidante cujo tom oscila entre o cómico e o grotesco, a ironia e o sarcasmo.No posto militar de Yangambi, situado no coração da selva junto à bacia do rio Congo, está instalado um destacamento da Force Publique que vegeta entre o tédio e a cobiça, as cartas e o álcool. Ali governa o capitão Lalande Biran, um militar de excelência, mas também um reconhecido poeta. A vida em Yangambi decorre monótona e aborrecida até à chegada de Chrysostome Liège, um militar muito peculiar e um atirador infalível, que provocará uma substancial mudança no estado das coisas.O valor da vida e da morte, a ambição desmedida, a traição e a paixão, tudo isto numa estimulante metáfora sobre o lado obscuro do Homem.
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