Ao longo dos tempos, o teatro refletiu as necessidades, as preocupações, reproduziu os comportamentos e os ideários dominantes, pelo que a análise da produção dramática e da representação teatral se converte num instrumento útil para o conhecimento de uma determinada época sob o ponto de vista cultural e social. Este livro debruça-se sobre um tempo de mudanças. A I Guerra Mundial marcou o início da era dos extremos, constituindo um período complexo a nível internacional mas também em Portugal.
Modas, costumes, hábitos importados que se adotaram, revoluções, representações dos espaços sociais de convívio, comunidades que os frequentavam e as suas características eram visadas nas temáticas dos textos de teatro, que pretendiam uma aproximação à realidade, mimetizando-a de forma a que a sua reprodução se aproximasse do público que procurava entretenimento e identificação, criticando, também, alguns costumes que se propagavam a par das inovações e o reflexo das inquietações que estas acarretavam.
O livro mostra, para o período entre 1914-1945, as mudanças ideológicas e comportamentais ocorridas na transição da I República para a Ditadura Militar e Estado Novo, através da análise dos textos dramáticos de autoria nacional e respetivas representações nas salas de espetáculo selecionadas, bem como as críticas obtidas.
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