No ano em que celebram os 50 anos daquele que é provavelmente o livro de poesia mais lido e cantado, Praça da Canção, Manuel Alegre publica um novo livro de poesia que é um Praça da Canção dos nossos dias. Uma voz de protesto e de indignação, um retrato inconformado da Pátria e das ditaduras que nos governam, nomeadamente a dos mercados, são temas presentes neste poderoso Bairro Ocidental. Como se pode ler neste poema, «Pátria Minha»:
Entre nós e o futuro há arame farpadolevaram o que se via além de nósnão resta mais que a ponta do narizcomo esperar agora o inesperado?Somos do Sul e o saldo somos nóscontra o bezerro de oiro o teu quadradoo poema tem de ser o teu país.
Entre nós e amanhã há uma taxa de jurouma empresa de rating Bruxelas Berlimentre hoje e o futuro há outra vez um muroresgate é a palavra que nos diztens de explodir o não dentro do simnão te feches em torres de marfimo poema tem de ser o teu país.
50 anos
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