Alfredo Pérez Alencart - Em frente do mar, emudeci, ante el mar, callé

7,00€

Alfredo Pérez Alencart - Em frente do mar, emudeci, ante el mar, callé

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«Uma cidade, o mar, o amor. A captação da realidade para transformar pela palavra um universo que o poeta fez questão em viver.
Uma ponta de terra situada no ponto mais ocidental da Europa - o Cabo Mondego. Um país que acolhe, há largos anos, os passos peregrinos de Alfredo Pérez Alencart, á descoberta dos lugares das paisagens, dos horizontes, das atmosferas, das gentes, dos costumes, dos falares, dos paladares, da cultura, da identidade lusitana. Em Abril de 2011, o poeta passa com a família alguns dias na Figueira da Foz, em Portugal. Sente-se alcançado pelo imenso oceano que banha a Praia da Claridade, ora afagando-a com o marulhar das ondas, ora assaltando-a com o rumor possessivo de largas vagas carregadas de energia com que avassala a areia, enchendo-a da espuma branca que a fecunda, ora batendo contra as rochas enfurecido, mas sempre imponente e fascinante.
O sol, irradiando a sua luz opulenta, aviva todas as cores, todas as manchas, todos os traços, todos os perfis que definem esta cidade, onde o mar e o extenso areal convivem plenamente, observados pela Serra da Boa Viagem que, com a tímida montanha, abriga o litoral aberto.
Um sentimento em que as pulsões, as energias, o desejo, a aspiração não estão inscritos no texto como elementos vivenciais e biográficos, porque são veiculados por uma subtileza de linguagem que lhes dá um novo estatuto e outra identidade, ou seja, a apropriação do mundo é feita pelo sujeito poético pela via afectiva, como se todos os elementos observados e encontrados fossem objectos de desejo e de realização amorosa. Para o sujeito poético, a cidade acolhe-o, o coração tem motivos para se despir naquela praia; um oásis ampara-o e o amanhecer concede-lhe o ambiente propício à ternura.»



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