Quando um balcão nas partidas de passageiros do Terminal Dois do aeroporto de Heathrow irrompeu pelo telhado, tragado por uma nuvem de chamas alaranjadas, logo apareceram os grupos do costume a tentar reivindicar a autoria. Primeiro o IRA, depois a OLP.A Junta Nuclear Britânica apressou-se a emitir um comunicado em que afirmava estar a situação controlada, que as fugas radioactivas eram praticamente inexistentes e que o local da explosão seria um sítio óptimo para um passeio com os miúdos.Ninguém conseguia encontrar causas racionais para a explosão. Foi, pura e simplesmente considerada um acto de Deus.
Mas, pergunta-se Dirk Gently, que Deus? E porquê? Que espécie de Deus poderia andar pelo terminal Dois do Aeroporto de Heathrow, na esperança de apanhar o voo das 15.37 para Oslo?
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