No Labirinto do Centauro conta-nos a história de Dionísio, o filho de uma prostituta, transfigurado por via de um comportamento esquizofrénico em Centauro, vinga a morte da mãe vitimada pela doença com vários e peculiares crimes. Esta história é atravessada por uma conferência sobre Esquizofrenia e Psicologia-Aplicada Forense e pela própria investigação criminal. Os três planos narrativos fundem-se, no final, num monólogo joyciano (inspirado no monólogo de Molly Bloom). Sem abandonar o estilo muito próprio que as obras de Rui Vieira têm apresentado, agudiza-se neste labirinto a respiração poética das vozes na primeira pessoa, incessantemente interrompidas pelos fragmentos com que o pensamento se constrói no cérebro humano. Além do protagonista, e uma vez mais, destaca-se na sua galeria uma fortíssima personagem feminina.
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